sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Que dia...


Quando acordei, apesar do temporal que se fazia sentir lá fora, sentia-me feliz, como há muito não acontecia. Estava feliz, simplesmente, por estar de bem com a vida. A tarde...nem se fala! Foi daqueles momentos em que dizemos, com um sorriso de orelha a orelha: "hoje não há nada que me aborreça, nada me vai deitar abaixo!".
Mas não sei o que se passou dentro de mim...só sei que junto com a noite, veio uma melancolia, um vazio, aquele nervoso que nos invade quando pressentimos que algo vai acontecer... Mas até me estava a aguentar, com esta minha mania de que nada me afecta, de que está sempre tudo bem...
Até que, num pequeno "acidente", eis que alguém me dá um encontrão, e eu, como sou muito pesada, lá fui com a cara direitinha ao monitor do computador...Dói-me...Fiquei com a cara marcada [amanhã, na rua, vão pensar que andei à porrada :)]...Mas, pior do que tudo isso, é que esse acidentezinho foi a gota de água, ou seja, abri a torneira, que é o mesmo que dizer que desatei a chorar feito uma criança...
Quem viu, pensou: "aquela tipa é maluca, está a chorar porque bateu com a cara". Só que eu sei que não foi por isso. Porque eu, melhor do que todos eles, sei que as marcas invisíveis são muito piores do que qualquer nódoa negra que possamos ter no nosso corpo...
E a mim, é quanto basta...

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