segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Quando os pais complicam mais do que os filhos...

Mais um dia (im)perfeitamente normal. E digo isto, porque ao invés de ter um dia calmo, feliz até, não... Como não podia deixar de ser, junto com a noite, chegou mais uma discussão típica entre os senhores meus progenitores.
Não me esqueço de um amigo um dia me ter dito: "Tens a tua família unida? Então conserva-a". Imagino que não seja nada fácil assistir impotente ao divórcio dos pais mas, sinceramente, antes separados e bem, do que juntos e mal.
Acreditem. Quando as coisas chegam ao ponto de se trocarem insultos, de já não suportarem a presença um do outro, de tentativas de humilhação à frente de quem quer que seja (dos próprios filhos ou outros), o melhor é cada um ir para o seu lado e deixar o outro em paz. O outro e os outros. Porque como já se sabe, o mal-estar não é sentido apenas pelo casal, se assim lhe podemos chamar. É sentido também, e muito, pelos que o rodeiam.
Como é que em 30 e tal anos de casamento, as pessoas não entendem isso? Ou será que entendem, mas têm tanto receio de ficarem sozinhas, têm tanto medo da mudança, que não têm a coragem de tomar a atitude mais acertada para todos, por mais custosa que ela seja?
Eu sei que cada caso é um caso, mas... acreditem no que vos digo:
Mais vale estar separado e de bem com a vida e consigo próprio, do que juntos e de mal com tudo e com todos.

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