quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Hoje foi o dia :)

Que dia em grande! Finalmente, após uma ausência de quase 5 meses, voltei a ver os meus meninos. Estão tão crescidos!
E também matei as saudades de uma pessoa muito especial, a minha "madrinha". Foi bom demais! Mas mal saí por aquele portão o meu coração ficou bem pequenino...tão apertado!
As saudades voltaram de imediato e a minha vontade foi a de voltar atrás e não largar mais aquelas pessoas que são tanto e tão importantes para mim!
E mais...quando regressei a casa, percebi que não sentia a tua falta, que não me fazes falta, que estou bem sem ti. Estou bem assim. Não sabia quando te iria esquecer, quando irias deixar de fazer parte da minha vida ("one of these days", como diz a música que se segue)...HOJE FOI O DIA!!! E sinto-me tão bem :)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Prendinha :)

Aqui fica mais um trabalho meu.
É um miminho para uma pessoa muito especial :)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O meu vizinho...

Uma figura única, de pose igualmente singular…Excelente jornalista, óptimo conversador… Pai e chefe de família sem igual…

Pai dos meus amigos de infância. Talvez um bocadinho meu pai também, já que sempre fomos todos uma grande família, com dois pais, duas mães e quatro irmãos.

Quando ninguém esperava, e sem que nada o fizesse prever, deixaste-nos. Assim, de repente. Vi a ambulância chegar a minha casa, vi-te sair sentado numa cadeira de rodas e a pôr os óculos na cara (talvez pela aflição de não conseguires ver, porque já tinhas cegado). Pensei: “Se estás consciente, vão apenas fazer-te uns exames e hoje, ou amanhã o mais tardar, estás de volta a casa”.

Voltaste sim, mas apenas no dia seguinte, e para a tua última morada, já sem vida. No hospital, os médicos foram directos: “Estamos apenas a possibilitar-lhe uma passagem tranquila e sem dor”. Disseram que poderias partir nesse mesmo dia ou nos seguintes, mas que a situação era irreversível. E tinham razão. No dia seguinte tiveste os teus amigos, família e companheiros de toda uma vida reunidos junto a ti, para te prestarem uma última homenagem.

E foi bem merecida, assim como também foram tão merecidos os aplausos que recebeste na tua partida. Por tudo o que fizeste e o que foste. Tão merecidos que até um senhor que passava na rua perguntou: “Quem era? Devia ser uma pessoa muito querida”.

Como é que alguém desconhecido resume tão bem aquilo que estamos a sentir? Só mesmo por seres tu, por seres tão único e tão especial.

Quanto a mim, fica aqui a promessa que fiz aos teus filhos, meus companheiros de brincadeiras na infância, e à tua esposa, uma grande mãe e mulher, no dia da tua despedida: estarei sempre aqui para eles e vou sempre cuidar deles. Como, aliás, vocês fizeram tantas vezes comigo…

Até um dia meu vizinho…

Até um dia Gonçalo Nuno Faria…