terça-feira, 20 de abril de 2010

Soneto do amigo

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...

Vinicius de Moraes



Desculpa amigo. Desculpa se estavas lá e eu não te vi. Pressenti...olhei à volta vezes sem conta, mas não te vi, não te encontrei. Que mais posso dizer? Ou fazer?

Desculpa M.

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